A CANÇÃO DOS HOMENS
Quando uma mulher de certa tribo da África sabe que está grávida, segue para a selva com outras mulheres, e juntas rezam e meditam até que aparece “A canção da criança”.
Quando nasce a criança, a comunidade se junta e lhe cantam sua canção. Logo, quando a criança começa sua educação, o povo se junta e lhe canta a sua canção.
Quando se torna adulto, a gente se junta novamente e canta.
Quando chega o momento de seu casamento, a pessoa escuta sua canção.
Finalmente, quando a sua alma está para ir-se deste mundo, a família e amigos aproximam-se e, como em seu nascimento, cantam sua canção para acompanhá-la na “viagem”.
Nesta tribo da África, tem outra ocasião na qual os homens cantam a canção.
Se em algum momento da vida a pessoa comete um crime ou um ato social aberrante, levam-no até o centro do povoado e a gente da comunidade forma um círculo ao seu redor.
Então lhe cantam “sua canção.”
A tribo reconhece que a correção para as condutas antisociais não é o castigo; é o amor e a lembrança de sua verdadeira identidade. Quando reconhecemos nossa própria canção, já não temos desejo nem necessidade de prejudicar ninguém.
Teus amigos conhecem a “tua canção”. E a cantam quando a esqueces. Aqueles que te amam não podem ser enganados pelos erros que cometes, ou as escuras imagens que mostras aos demais. Eles recordam tua beleza quanto te sentes feio, tua totalidade quando estás quebrado, tua inocência quando te sentes culpado e teu propósito quando estás confuso.
Uma esperança interna e desenhada no interesse de partilhar a essência que existe dentro de nós mesmos. A minha essência guardada nos corpos que se foram de Augusta Ribeiro Silva e Maria Rosa Cardoso a elas duas toda a minha gratidão eterna.Enquanto existir mecanismo de web peço que não apaguem estes posts que virão.
terça-feira, 27 de março de 2012
sábado, 24 de março de 2012
Combatendo Deus
Por: Hamilton Rodrigo Araujo F de Andrade
Combata por mim Senhor e derruba o monstro combalido.
Combata por mim Senhor e derruba o monstro combalido.
Deus revela em mim seu trono e destrói a praga que viceja o horizonte.
Essa metamorfose de Deus e homem vem na minha terra
Fecunda os frutos que precisam nascer em mim e no meu povo.
Senhor Deus dos exércitos fortalecidos
exercita no meio de nós um tempo vicejo de paz e harmonia.
Eis senhor que combatendo por mim vencerei eu.
quinta-feira, 22 de março de 2012
A beleza é um estado de espirito de quem é bom
Por: Hamilton Rodrigo Araújo Freire de Andrade
A beleza não se vê com os olhos.
A beleza se percebe, se sente, se nota pelo coração
se nota pela cadência de como se fala e pelo
tato de como se ama
A beleza é um principio
um divisor de poesias
inatingível.
quase sempre as pessoas belas
são inatingíveis pois elas estão
onde a humanidade não pode ir.
A beleza se chama Rosa
A beleza não se vê com os olhos.
A beleza se percebe, se sente, se nota pelo coração
se nota pela cadência de como se fala e pelo
tato de como se ama
A beleza é um principio
um divisor de poesias
inatingível.
quase sempre as pessoas belas
são inatingíveis pois elas estão
onde a humanidade não pode ir.
A beleza se chama Rosa
O Deus do absoluto.
Por: Hamilton Rodrigo Araújo Freire de Andrade
Senhor neste momento em que os pingos de água caem sobre a terra eu te peço desenha um milagre na minha vida. Ensaia o sentido de um milagre na minha existência. Faz isso Senhor; Faz algo que remova a dor que grita em meu peitos. É nestes dias Senhor em que sinto o cheiro da chuva fina molhando a terra aquecida que a dor inimiga profunda de nossas entranhas nos conduz para a tristeza mais remota e densa. Vem Deus do Onipotente. Vem Deus do infinito, aquele que explica as dores, acalma o lampejo do universo e faz milagre em nós. Vem e cuida do meu pensamento.
O pensamento que parte do viés...
Por: Hamilton Rodrigo Araújo Freire de Andrade
A confluência do mundo nos impede. Nos limita e nos deriva. Ficamos assim que nem patetas sem saída a olhar o misterioso final de nossas próprias existências. Sem podermos alterar o rumo da história que por infelicidade do fortuito destino foi plantado por nós mesmos. Não apenas pelo desejo de errarmos inconsciente e latente dentro de nós, más principalmente pela dura e malvadas opções que a vida nos impõe. Temos que saber pensar, temos que refletir diante de cada momento em que nos deparamos com o imponderável e o latente desejo do erro. Cuidar de nós mesmos e das nossas lembranças é sabermos que existe um sinal daquilo que antes nos motivava a viver e hoje na sua ausência nos traga para a dor da saudade maniqueísta e atroz que mata o coração de quem ama de verdade.
A confluência do mundo nos impede. Nos limita e nos deriva. Ficamos assim que nem patetas sem saída a olhar o misterioso final de nossas próprias existências. Sem podermos alterar o rumo da história que por infelicidade do fortuito destino foi plantado por nós mesmos. Não apenas pelo desejo de errarmos inconsciente e latente dentro de nós, más principalmente pela dura e malvadas opções que a vida nos impõe. Temos que saber pensar, temos que refletir diante de cada momento em que nos deparamos com o imponderável e o latente desejo do erro. Cuidar de nós mesmos e das nossas lembranças é sabermos que existe um sinal daquilo que antes nos motivava a viver e hoje na sua ausência nos traga para a dor da saudade maniqueísta e atroz que mata o coração de quem ama de verdade.
quarta-feira, 21 de março de 2012
Assim seja!
Precisamos todos os dias das nossas vida pedir a DEUS assim. Dai-me Senhor o seu sustento e a tua proteção. E dizer depois. Faça-se Senhor e eu me entrego a tua santa graça. Faz graças na minha vida Deus.
terça-feira, 20 de março de 2012
Loucura ou genialidade? Hamilton Rodrigo Araújo Freire de Andrade
Por: Hamilton Rodrigo Araujo Freire de Andrade
Existem coisas na vida que são difíceis de distinguir, divisar claramente. Por exemplo: Como distinguir o real do imaginário?
A persistência da teimosia?
A potência da onipotência?
A passividade da resignação? (o que podemos e não podemos mudar em nossas vidas).
A linha é realmente bastante tênue, pois há uma sutil fronteira que nos dificulta responder com clareza a essas perguntas. O mesmo ocorre entre loucura e sanidade. A grande maioria dos psiquiatras e psicólogos não toma o devido cuidado de fazer um diagnóstico diferencial entre um transe mediúnico de incorporação que é normal, de um distúrbio psiquiátrico propriamente dito.
Mas por quê?
Existem coisas na vida que são difíceis de distinguir, divisar claramente. Por exemplo: Como distinguir o real do imaginário?
A persistência da teimosia?
A potência da onipotência?
A passividade da resignação? (o que podemos e não podemos mudar em nossas vidas).
A linha é realmente bastante tênue, pois há uma sutil fronteira que nos dificulta responder com clareza a essas perguntas. O mesmo ocorre entre loucura e sanidade. A grande maioria dos psiquiatras e psicólogos não toma o devido cuidado de fazer um diagnóstico diferencial entre um transe mediúnico de incorporação que é normal, de um distúrbio psiquiátrico propriamente dito.
Mas por quê?
Todos ganham presentes, mas nem todos abrem o pacote.
Por: Hamilton Rodrigo Araujo Freire de Andrade
Todos ganham presentes, mas nem todos abrem o pacote.
Todos ganham presentes, mas nem todos abrem o pacote.
Que eu saiba abrir o pacote. Elas sabem o quanto eu as amava. Elas sabem! Sabem das dores que vivi mas sabem o quanto eu as amava. E sabem da impossibilidade que eu vivia naquele momento. O que me dói é perceber que apesar de ter feito e dito que amava. Eu não estava lá naquele momento angustiante. (Rodrigo)
quarta-feira, 14 de março de 2012
A certeza que eu tenho ...
Se existir Deus Ele é o outro
No que sofre ...
No que pena pedindo ajuda.
No desamparado pedindo aconchego.
No bom que morre cedo
No outro se encontra Deus.
Na pessoa, no irmão oprimido.
Na Rosa mutilada pela desgraça humana
Ele está no outro.
Nas razões e anseios da vida.
Nos sonhos derrapados de esperança.
Na justiça perdida e isolada.
Ele está nos cristos que morrem a cada dia.
Não na cruz ... contudo nas "cruzes" da vida.
Eis o que tenho em forma de desabafo a dizer neste dia que vivo sem
a Rosa que abençoava o meu jardim.
Até quando meu Deus terei que sofrer este pranto de dor
de opressão e de medo.
Rosa me ajuda a caminhar! Menos errante e mais caminhante.
No que sofre ...
No que pena pedindo ajuda.
No desamparado pedindo aconchego.
No bom que morre cedo
No outro se encontra Deus.
Na pessoa, no irmão oprimido.
Na Rosa mutilada pela desgraça humana
Ele está no outro.
Nas razões e anseios da vida.
Nos sonhos derrapados de esperança.
Na justiça perdida e isolada.
Ele está nos cristos que morrem a cada dia.
Não na cruz ... contudo nas "cruzes" da vida.
Eis o que tenho em forma de desabafo a dizer neste dia que vivo sem
a Rosa que abençoava o meu jardim.
Até quando meu Deus terei que sofrer este pranto de dor
de opressão e de medo.
Rosa me ajuda a caminhar! Menos errante e mais caminhante.
segunda-feira, 12 de março de 2012
As pessoas são de plástico... (Hamilton Rodrigo Araújo Freire de Andrade)
Por: Hamilton Rodrigo Araújo Freire de Andrade
As pessoas são cada vez mais de plástico. A sociedade de hoje consome e robotiza as belas coisas e só nos resta o superficialismo vampirizador.
Isso me deixa cada vez mais desmotivado a enfrentar as grandes questões aflitivas deste tempo. Eu mesmo tenho diversas questões que me afligem e nem por elas me sinto motivado de lutar por conta desta sociedade de plástico e profana.
Meu Deus me ajude neste dia que choro a dor da ausência da Rosa em seu quarto mês.
As pessoas são cada vez mais de plástico. A sociedade de hoje consome e robotiza as belas coisas e só nos resta o superficialismo vampirizador.
Isso me deixa cada vez mais desmotivado a enfrentar as grandes questões aflitivas deste tempo. Eu mesmo tenho diversas questões que me afligem e nem por elas me sinto motivado de lutar por conta desta sociedade de plástico e profana.
Meu Deus me ajude neste dia que choro a dor da ausência da Rosa em seu quarto mês.
domingo, 11 de março de 2012
Um vendedor de flores
Por: Hamilton Rodrigo Araújo Freire de Andrade
Um vendedor de flores buscando algo
um vendedor de sonhos buscando um diamante
um vendedor de ilusões buscando serpentes
um vendedor de iniquidades semeando o ódio
um vendedor de mentiras clamando pela morte
um vendedor de ideias torturando e matando pessoas.
um vendedor de verdades sendo esmagado pela massa;
Um vendedor de flores buscando algo
um vendedor de sonhos buscando um diamante
um vendedor de ilusões buscando serpentes
um vendedor de iniquidades semeando o ódio
um vendedor de mentiras clamando pela morte
um vendedor de ideias torturando e matando pessoas.
um vendedor de verdades sendo esmagado pela massa;
O que nos sobra da vida?
Por: Hamilton Rodrigo Araújo Freire de Andrade
O que nos sobra da vida. O que nos resta em cada momento de nossas vidas. Quando perdemos aquilo que nos move. Quando perdemos aquilo que mais nos importa. Somos egoístas e recalcados quando vivemos a vida apenas pelos nossos próprios "eus" internos. Quando acreditamos que a nossa vida é apenas um bálsamo de saudades e dores sentidas em cada instante de nós mesmos. Sinto isso profundamente em meu peito hoje. Sinto esta saudade marcada na agonia da horas, na incompreensão das pessoas que não enxergam em mim nenhum resquício de vida em mim.
Sinto saudade da aurora dos meus dias. Sinto saudade dos momentos densos que me moviam para a chamada plenitude. Hoje sou um vazio errante no meio do planeta. Um ponto sem eixo meio que desnorteado entre as minhas próprias tempestades. Não quero mais pessoas. Não quero mais esperanças. Não quero mais sonhos. Quero apenas o meu sentido de um dia vê-la. Aonde existir esperança. Minha fé é nela. Ela eu vi, toquei e compreendi que existe no meio desse mundo humanidade e bondade.
O que nos sobra da vida. O que nos resta em cada momento de nossas vidas. Quando perdemos aquilo que nos move. Quando perdemos aquilo que mais nos importa. Somos egoístas e recalcados quando vivemos a vida apenas pelos nossos próprios "eus" internos. Quando acreditamos que a nossa vida é apenas um bálsamo de saudades e dores sentidas em cada instante de nós mesmos. Sinto isso profundamente em meu peito hoje. Sinto esta saudade marcada na agonia da horas, na incompreensão das pessoas que não enxergam em mim nenhum resquício de vida em mim.
Sinto saudade da aurora dos meus dias. Sinto saudade dos momentos densos que me moviam para a chamada plenitude. Hoje sou um vazio errante no meio do planeta. Um ponto sem eixo meio que desnorteado entre as minhas próprias tempestades. Não quero mais pessoas. Não quero mais esperanças. Não quero mais sonhos. Quero apenas o meu sentido de um dia vê-la. Aonde existir esperança. Minha fé é nela. Ela eu vi, toquei e compreendi que existe no meio desse mundo humanidade e bondade.
A vida da gente pode ser partilhada em um diário
Tudo que a gente sente é geralmente uma grande parafernália de sensações. Tudo que a gente vive é um rio em meandros. Meus últimos meses são de dor e agonia. Amanhã vai fazer quatro meses que perdi a maior cúmplice da minha existência. Alguém que tinha uma vida tão simples e tão linda que poderia ser dirigida pelos maiores e mais tenros sentimentos. A Maria Rosa como uma mulher única e irresistível que mora em meu coração. Te amo com alentos de uma vida inteira. Não sei exatamente o que nos parece a existência, não sei exatamente o que vem depois, não sei o que sou e sinto. Apenas percebo que o meu amor não se acaba enquanto existe algum átomo de consciência em meu ser. Mas não sei. Sei que olho para os lados e não a vejo. Olho para os cantos e não sinto a sua voz que ao longe me acalmava. Cuidava dela como quem cuida de uma Rosa única dentre todas as outras. Agora sei o que preciso para lutar pela minha vida e buscar a minha caminhada. Sei que preciso do seu amor para viver. Preciso do alento de esperança que exite dentro desta sociedade injetada por tatas hecatombes e depressões profundas. Preciso de chances e esperanças. Preciso que crê que um punhado de esperança será resvalado ao meu coração diante do marasmo que se abre pela perda, pela injustiça e pela dor. Seria difícil partilhar comigo mesmo exatamente o que sinto. Justamente por ser um curioso, exatamente por ser alguém atormentado pela crença metafísica e pela dúvida cruel que impera em meus sentidos. Farejo de longe. Sinto de longe, mas agora preciso caminhar rumo ao novo e ao denso na minha vida. Exatamente por ser eu o resto de esperança que existe dentro de mim mesmo. Rosa essa é minha homenagem de dentro de mim, neste holocausto que a minha vida vive sem a sua presença. Dia a dia uma busca imperiosa ao lado da minha companheira amada Karine. Somente ela me entende e me conhece relativamente. Quando nem mesmo eu consigo me entender em sua completude.
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